Autor: André Luiz Ruiz / Públio (espírito)
Editora: IDE
Categoria: orientação
Edição: terceira (setembro de 2007)
Proposta:
Abordar aspectos da convivência, do sentimento humano, e da espiritualidade.
Formato:
Tamanho médio com aproximadamente 40 mil palavras distribuídas em 26 capítulos. Contém entre eles algumas ilustrações (de baixa qualidade gráfica) representando a vida de Jesus.
Linguagem:
Linguagem um pouco rebuscada e pouco objetiva. Há muita repetição de idéias e um fraco encadeamento lógico nas argumentações.
Avaliação:
O livro aborda alguns temas importantes para a nossa condução no dia a dia como a depressão, o perdão, e a fé. Contudo, o autor aborda sem o aprofundamento necessário. Escreve muito e fala pouco como, por exemplo: "a ação do companheiro é a de alimentar a alma aflita com as forças do afeto, combustível universal que, nos padrões cósmicos, significa potente veículo de apoio e de estímulo para a caminhada adiante" (pág. 63).
A argumentação fraca com frases soltas e desconexas e a linguagem rebuscada também só complicam o entendimento e o aproveitamento dos textos. A repetição de idéias ou de estruturas textuais tornam a leitura enfadonha.
Há ainda comparações muito simplistas e inadequadas como a que compara o perdão com um termômetro. Isto é, "o perdão é um medidor da capacidade de Amar já apreendida pelo ser humano do mesmo modo que o termômetro mede a temperatura" (pág. 161). Primeiramente, perdão não é apenas um instrumento de medição; o perdão tem um valor em si mesmo. E, segundo, o amor compreende o perdão, assim como compreende outras formas de amar como ser caridoso e respeitoso.
aé?
ResponderExcluirOlha, eu acho que cada um tem o direito de crítica, afinal se todos nós estivéssemos aptos a viver a verdade do evangelho, para que serviriam as reencarnações. Justamente a simplicidade da obra apontada é conveniente a aqueles que buscam conhecer a própria simplicidade do Cristo, sem vincula-la com dogmas, ou convencimentos doutrinários imediatos. Finalmente expresso que pelo fato de conhecimentos maiores da realidade do espirito alguns irmãos vislumbrarem esta obra como inadequada, imaginem se Jesus, com sua indescritível elevação tivesse um dia pensado desta forma, antes de mergulhar por amor neste mundo inferior.
ResponderExcluirOlá, Norberto!
ResponderExcluirPrimeiramente agradeço muito sua opinião.
Na verdade, a obra não é simples, ela é simplista. E, por vezes, chega a ser ininteligível.
Penso que o autor teria a capacidade de produzir uma obra mais elaborada.
Abraço!
Jesus sempre ressaltou o que havia de melhor nas pessoas. Assim devemos proceder com as pessoas e com os objetos, que neste caso é um livro.
ResponderExcluirA análise do livro foi erudita, mas não amorosa. Seria interessante ressaltar os bons aspectos do livro, e não encher o texto com adjetivo que o depreciam. Quem quiser, que leia o livro e tire as suas conclusões "negativas", mas que o texto sirva para apresentar a obra e convidar para uma leitura.
Como disso Paulo: ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, sem amor eu nada seria.
Olá, João Marques!
ResponderExcluirJá faz um tempo que li este livro, mas me lembro que era ruim mesmo. Se dissesse o contrário seria desonesto.
Quanto a Jesus é preciso considerar que ele só ressaltava o que havia de pior nos fariseus, chamando-os de hipócritas e raça de víboras.
Abraço!