Conversando sobre a Morte

Título: Conversando sobre a Morte - Epistemologia da Morte

Autor: Alvaro Chrispino

Editora: Léon Denis

Categoria: pesquisa

Edição: segunda (outubro de 2008)

Formato: tamanho médio contendo 184 páginas organizadas em 11 capítulos.

Temas:
O livro traz um conjunto de temas que envolvem a morte. Basicamente, desenvolve um tema por capítulo. São eles: mortes ocorridas na história, os rituais da morte, aspectos clínicos da definição de morte e as experiências de quase morte, projeção do corpo astral, fotografia do espírito e aparições, materialização de espíritos, ciência e tecnologia a serviço da pesquisa da imortalidade, e ensinamentos de Kardec.

Proposta:
Esta obra busca familiarizar o leitor com o processo de morte induzindo-o a compreensão da sobrevivência do espírito. De acordo com o autor a dificuldade da compreensão nesta sobrevivência estaria nas idéias preconcebidas.

Abordagem:
O autor procura apresentar vários exemplos e referências sobre os temas sem, no entanto, aprofundá-los. A sua argumentação se dá, sobretudo, através desta apresentação massiva que, embora válida, torna a leitura pouco atrativa. A superficialidade com que são tratados os exemplos não permite ao leitor assimilar de forma fácil as idéias propostas pelo autor.

Linguagem:
A maior parte do livro está escrito de forma clara e relativamente simples, apesar do emprego de termos técnicos em algumas das informações apresentadas. A exceção se dá no último capítulo onde o autor parte para uma linguagem um pouco mais rebuscada revelando um certo apelo emocional a compreensão da imortalidade da alma.

Avaliação:
Embora o autor tenha focado sua argumentação na apresentação excessiva de fatos e exemplos, ainda assim, em alguns temas faltaram dados mais atuais. Por exemplo, seria interessante se fosse abordado o entendimento atual sobre os aspectos clínicos de morte e, da mesma forma, poderiam ser observados os estudos recentes sobre o sono. Na parte referente a tecnologia aplicada a pesquisa da imortalidade penso que também faltou citar os experimentos atuais da pesquisadora Sonia Rinaldi com a sua transcomunicação instrumental.