domingo, 20 de dezembro de 2009

A Volta de Allan Kardec

Título: A Volta de Allan Kardec

Autor: Weimar Muniz de Oliveira

Editora: FEEGO

Categoria: pesquisa

Edição: terceira (2008)

Proposta:
A proposta é a de reunir um conjunto de elementos que possam confirmar a tese de que Chico Xavier e Allan Kardec são o mesmo espírito.

Formato:
O livro possui mais de 400 páginas e é dividido em 7 partes apresentando fatos, fenômenos, entrevistas, depoimentos, e os perfis de Chico e Kardec.

Linguagem:
A linguagem do autor é simples buscando facilitar a compreensão dos argumentos levantados para sustentar a hipótese Chico/Kardec. Parte dos textos estão na forma de diálogos ou de relatos de outras pessoas. Reproduz também muitos trechos de livros ou artigos de revistas. Em boa parte do livro a argumentação é repetitiva e cansativa.

Avaliação:
Esta extensa obra tem o mérito de ajuntar vários argumentos diversos e espalhados no tempo e nas pessoas que têm o objetivo de sustentar a hipótese da reencarnação de Kardec como Chico Xavier. Por outro lado, ela carece do mesmo esforço em apresentar os argumentos contrários a hipótese. Em outras palavras, se trata de uma obra limitada que ganharia muito se fosse mais equilibrada e imparcial.

Embora o livro seja volumoso, a quantidade distinta de argumentos não é tão grande. Em geral, os argumentos vão se repetindo ou se sobrepondo uns aos outros. De certa forma, esta repetição é, às vezes, mesmo necessária uma vez que este trabalho de pesquisa é documental. Basicamente, os argumentos giram em torno de previsões da volta de Allan Kardec, de testemunhos de amigos do Chico, e da aceitação da idéia pelo próprio Chico.

Também levanta informações a respeito dos perfis de Kardec e do Chico. Contudo, sua argumentação é dúbia e, por isso, inconclusiva. O próprio autor reconhece que a princípal crítica a esta hipótese esta na comparação das duas personalidades. E alguns dados sobre o perfil de Kardec em certas passagens o autor interpreta como bem entende ignorando o óbvio.

Além do foco principal da defesa da sua tese, a obra resgata informações interessantes como a existência de um documento redigido pelo próprio Kardec sustentando que ele teria vivido como Platão e outro indicando que ele teria sido Jan Huss.

É apressada e aparentemente arrogante a conclusão final de que a hipótese está definitivamente comprovada. Contudo, seria mais acertada a conclusão de que o Chico intimamente aceitava ou mesmo acreditava na idéia de que fosse Kardec e, sobretudo, com o passar dos anos já próximo à sua desencarnação. Mas, de qualquer forma, a hipótese continuaria sendo uma hipótese ainda que tomada esta conclusão como verdadeira.

Discussão:
As previsões da volta de Allan Kardec se resumem a três: uma comunicação de Zéfiro, uma da Verdade, e outra de Demeure. As duas primeiras constam de Obras Póstumas e a terceira de O Céu e o Inferno. Estas comunicações falam de uma possível volta de Kardec para completar a sua missão.

Há ainda uma referência a uma passagem do livro de Canuto Abreu "O Livro dos Espíritos e sua Tradição Histórica e Lendária". Entretanto, esta passagem (pag 186) está super valorizada; primeiro porque o livro é um romance (não é um documento oficial), segundo porque a passagem é dirigida a várias pessoas, e terceiro porque a continuação da mensagem traz uma outra idéia sobre a necessidade de reencarnar. Vejam:

"... Ainda lhes resta muito a executar até o limite preestabelecido para cada qual. Uma só existência não lhes bastará. Até aqui 'aprenderam'. E usamos o verbo no sentido platônico de 'recordaram'. Daqui por diante, cumpre-lhes 'apostolar'. E empregamos o verbo no sentido cristão. É imperioso à divulgação da Filosofia dos Espíritos, ora delineada em O LIVRO, que Vocês 'morram' como 'homens velhos' e 'se reencarnem' como 'homens novos', nesta mesma existência. Os Apóstolos do Espiritismo devem 'renascer' mental e moralmente. ..."

Há uma informação equivocada sobre a autoria da mensagem colocada sob o título "Meu Sucessor" (pág 33 e 420). Na verdade, o espírito Saint Dominique teria sido o autor de uma mensagem sobre o Auto de Fé de Barcelona. Equívocos a parte, o autor interpreta erroneamente (ou será propositadamente?) esta mensagem uma vez que Kardec e o espírito dialogavam sobre a preocupação que ambos tinham com o sucessor direto de Kardec; isto é, logo que ele desencarnasse. Tanto é assim que eles falavam de outra pessoa e não dele próprio. Ou seja, não tem nada a ver com a possível volta de Kardec.

Deveria ser avalido melhor o período em que começaram a aparecer as mensagens espirituais que sustentam a hipótese Chico/Kardec. Aparentemente, chegou muito tarde, em 1997, cinco anos antes da desencarnação do Chico quando este já se encontrava debilitado. Nesta época pode-se concluir pelas próprias informações contidas nesta obra que já havia um grande movimento em favor da confirmação da hipótese numa espécie de construção social coletiva.

É interessante observar como os relatos (nas entrevistas e depoimentos) revelam em geral uma certa naturalidade para a aceitação da hipótese Chico/Kardec. Ou seja, muitas argumentações são baseadas simplesmente na opinião intíma das pessoas. De certa forma, isto sugere que, em geral, as pessoas estão predispostas a aceitação da hipótese. E algumas delas vão mais além indicando sonhos, visões, ou intuições.

Algumas críticas importantes a hipótese deveriam ter sido analisadas pelo autor. Por exemplo, existe uma entrevista dada pelo Chico ao periódico "Diário da Manhã" em 1988 onde ele nega veementemente a hipótese e ainda explica porque não a aceita explorando a diferença entre as personalidades. Também não cita as mensagens atribuídas a Kardec recebidas por Zilda Gama, famosa médium, após o nascimento do Chico que inviabilizaria a hipótese.

Em relação às mensagens recebidas pelo círculo de Léon Denis o autor sustenta que são apócrifas. E na página 73 sustenta o "sumiço do codificador" após o nascimento do Chico, o que não é verdade. Para afirmar isso ele teria que garantir que Kardec ou não se comunicou mais ou que todas as mensagens recebidas eram apócrifas.

A despeito da hipótese ser verdadeira, o que se revela no conjunto da obra é de que, de fato, o Chico acreditava ser a reencarnação de Kardec. Para confirmar isto existem vários depoimentos e fatos que necessariamente conduzem para esta conclusão. Apenas para citar alguns: não há comunicações de Kardec pelo Chico, no centenário do Livro dos Espíritos o Chico evita comentar uma possível presença de Kardec, há uma gradativa aceitação pelo Chico de que os argumentos a favor da hipótese fossem colocados ao público, e o livro póstumo Mensagens de Inês de Castro que indica que Chico não foi Flávia Lentúlia como se achava.

Há uma observação curiosa que merecia ser investigada em relação a possíveis lembranças do Chico como Kardec. O autor apresenta a de que o Chico teria se lembrando (como Kardec) de quando deu um exemplar do Livro dos Espíritos a George Sand, famosa escritora francesa. Deu para isso detalhes de uma suposta carta de Kardec. O curioso é que Canuto Abreu fez referência a Sand na página 70 de seu livro "O Livro dos Espíritos e sua Tradição Histórica e Lendária", mas de acordo com relato de Marlene Nobre o pesquisador não teria tido acesso a esta carta. Porém, mais tarde a carta apareceria publicada na obra Allan Kardec de Wantuil.

Na página 105 há uma informação equivocada, a de que Obras Póstumas conteria uma informação indicando que Kardec reencarnaria em uma família pobre.

De acordo com os textos desta obra Rivail teria tido outras encarnações como o religioso Jan Huss, um centurião romano, o druida Kardec, e o filósofo Platão. Todas estas personagens são masculinas, todavia o Chico é apresentado como de alma feminina. Há aparentemente alguma incoerência nisso.

56 comentários:

  1. Perfeito, Vital!

    Mais uma vez seu bom senso se destaca.

    O problema dos defensores da tese Chico-Kardec serem reencarnações do mesmo espirito, é que eles precisam tirar uma consequência prática disso, senão a discussão não passará de mero dilentatismo.

    Alguns, pouquíssimos, nem enchem os dedos de duas mãos, estão conseguindo fazer isso, mas quase rodos nem sabem mesmo porque defendem o que postulam.

    Abraço,

    Antonio Baracat

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  2. Obrigado, Antonio!

    No geral vemos uma imensa boiada que seguem uns e outra que seguem outros. Seguir o próprio rumo e saber para onde se está indo realmente é para poucos.

    Abraço,

    Vital.

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  3. Anotei as suas conclusões, embora respeitosamente discordando delas. Para nós que convivemos intimamente com Chico Xavier, especialmente a partir da década de 80, não havia mais dúvida a respeito dele ser a volta de Kardec, uma vez que o próprio Chico nos indicava esta realidade.

    Concordo, contudo, com sua visão de que a obra de Weimar para ser completa teria que nos apresentar também as teses contrárias, e a maioria delas se baseia nesta bobagem de dizer que Chico era uma alma feminina, tese aliás contrária à Doutrina Espírita porque sabemos que tal não existe e o espírito não tem sexo, como está muito bem expresso no Livro dos Espíritos.

    Neste particular não estamos obviamente nos referindo ao espírito comum como nós outros, ainda tão preponderantemente ligado à matéria, mas sim ao Espírito de Escol que sem sombra de dúvida é Chico Xavier. No caso específico dele que poderemos sem dúvida alguma enquadrar a resposta dos espíritos a Kardec a respeito disto.

    Outro erro muito comum de análise da personalidade de Chico Xavier por quem não o conheceu de fato é atribuir a ele uma bondade sem limites, maternal e submissa.

    Lêdo engano, meu caro. Chico era, como certamente continua sendo, uma personalidade fortíssima, tendo um espírito de liderança incomum, e perto dele todas as pessoas se calavam reverentes, não por pieguice, mas pela força moral que dele se irradiava.

    Um líder nato de cuja humildade sempre nasceu a tentativa de se apagar para que a obra do Cristo, no nome dos espíritos que se manifestavam por ele, sobressaísse.

    Abraços de sempre,

    Geraldinho Lemos

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  4. A sua Crítica é perfeita e usa de excelente bom-senso(será que há os menos excelentes?, uma das coisas a que não prestam atenção os defensores da tese Chico/Kardec é que a "universalidade do ensino dos Espíritos" que é a autoridade da Doutrina Espírita seria a única maneira de se provar definitivamente a respectiva tese, porém, o Espiritismo no mundo se circunscreve basicamente ao Brasil,sendo implantado em outros países recentemente, portanto num contexto geográfico brasileiro a "universalidade do ensino dos espíritos" é algo um tanto quanto inconsistente, pois a cultura e a percepção dos médiuns estão restritas ao ambiente brasileiro e às suas influências no que concerne ao Movimento em nosso país, Espíritos como J. Herculano pires no livro "Revisão ou Reafirmação do Espiritismo?", pelo médium Francisco Cajazeiras diz-nos que Allan Kardec ainda não voltou e que a sua volta necessariamente não se daria no Brasil podendo dar-se em outro país para dar impulso ao Movimento de Reforma(Regeneração) Mundial,este é apenas um exemplo das opiniões divergentes dos Espíritos quanto a este assunto e no mais a obra mediúnica de Carlos Baccelli é a que mais enfatiza tal tese, obra esta que vem merecendo acuradas críticas de nomes como José Passini, Luciano dos Anjos como também da Federação Espírita do Estado do Mato Grosso.
    Abraços,
    leonardo Paixão.'.

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  5. Obrigado pela apreciação, Leonardo!

    Realmente, para esta questão não há um consenso entre os espíritos.

    Abraço e apareça sempre!

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  6. Até mesmo porque a referida questão da "universalidade do ensino dos espíritos" é para pontos capitais em Doutrina Espírita e novos ensinos, o ensino da reencarnação já é consenso entre os Espíritos, inclusive os norte-americanos que antes a negavam, hoje falam dela como um fato através de médiuns espiritualistas como James Van Praagh, a tese Chico/Kardec, traria que ensinamento novo?Logo...

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  7. Uma coisa, Vital, é concordar com sua posição equilibrada na análise do livro em tela, outra, bem diferente, é concordar com o Leonardo Paixão que se apoia nos absolutamente equivocados José Passini e Luciano dos Anjos para bombardear a factível tese de que Kardec e Chico sejam encarnações do mesmo espírito, ainda mais evocando a questão mal compreendida do controle universal do ensino dos espíritos.

    Veja bem: em "Obras Póstumas" há comunicações mediúnicas do Espírito Verdade, comentadas por Kardec, que anunciam sua reencarnação para o início do século XX, a fim de completar sua obra. Ou o Espírito Verdade mentiu e Kardec não reencarnou, ou reencarnou e não deu conta de completar sua obra e aí, gostando ou não da ideia de que Chico foi Kardec reencarnado, sobra aceitar que ele sucedeu e ampliou com completo êxito o trabalho de Kardec.

    Talvez seja este o sentido da defesa que muitos fazem de que Chico e Kardec são encarnações do mesmo espírito. Para mim isso não faz diferença, pois reconheço nos dois os maiores expoentes do Espiritismo até aqui, com Chico bem à frente de Kardec.

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  8. Oi, Baracat!

    E se o planejamento das reencarnações de Kardec foi alterado após a sua desencarnação? Talvez ele não tenha voltado a reencarnar... vai saber, né?

    Abraço!

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  9. De fato você tem razão. Sabe Deus se a programação reencarnatória foi refeita ou reprogramada. Não há como saber isto. São tantas situações que podem ter ocorrido para o reencarne ou não de Allan Kardec que fica muito complicado emitir opinião com algum critério. Parabéns pela análise. Abraço

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  10. Olá, Wellington!

    Obrigado pelos comentários! Particularmente fico muito feliz quando os autores visitam o blog.

    Um abraço e muita saúde pra você!

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  11. Olá, Leonardo Paixão de volta, mas só que com opiniões diferentes: concordo hoje com a tese de que CHICO FOI A REENCARNAÇÃO DE ALLAN KARDEC, qunado falei da "concordância universal dos ensinos dos Espíritos", é preciso compreender que com a facilidade de comunicação hoje, é esta concordância algo que precisa ser muito bem analisada, pois, com a internet muitas informações são transmitidas e médiuns podem 'rastreá-las", no mais fomos nós mesmos instrumentos de mensagens dos Espíritos que declararam a reencarnação de kardec na figura de Chico Xavier e o livro do Herculano (Espírito) que citamos acima é apenas a opinião de um Espírito, quando outros através de nós mesmos, do Carlos Baccelli, do Antonio Baduy Filho e outros declaram esta tese, logo...podemos defender tal tese sim e muito melhor dos que consideram apenas o Chico como uma alma feminina (tese sem consistência).

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  12. Olá, Leonardo!

    Obrigado por retornar ao blog para informar sua mudança de opinião. Nesse caso específico é mais fácil termos uma "discordância universal" do que uma concordância.

    Abraço!

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  13. O fato de se ter uma "discordânci universal", provém do fato de que por interesses que se tem no Movimento Espírita Nacional, estar a se fazer uma concordância nacional e até mesmo regional, médiuns não confirmam revelações de outros médiuns, pois querem ser os principais canais reveladores, se observarmos as obras de médiuns não espíritas como o James Van Praagh, encontraremos informações qeu a Doutrina traz, porém, outras que não são faladas pelos médiuns do Brasil, um dos motivos é o estado em que os espíritos permanecem no além, com sua cultura e idiossincrasias específicas, mas nos fundamentos do Espiritismo, o médium James Van Praagh não se distancia: Deus, Imortalidade da alma, Reencarnação, Mediunidade, Vida Extraterrestre, mas informações outras que ele traz sobre visualização para se abrir portal aos "Espíritos presos à Terra", não são colocadas pelos médiuns nacionais, sua informação neste caso seria inválida só porque outros médiuns não falaram disto?A mediunidade tem muitas nuances e o próprio James diz que recebe informações onde se surpreende sobre a forma de como alguns espíritos conseguem se comunicar com os seus entes queridos, logo, ter uma "Concordância Universal" quando o Espiritismo em bases kardequianas se restringe praticamente ao Brasil e, no mundo, há pequenos grupos, em geral, fundados por brasileiros, creio que, assim sendo, é difícil se ter uma "Concordância Universal", ela pode ser nacional e/ou regional, mas universal, está algo difícil de ocorrer...

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  14. Olá, Leonardo!

    Acho que concordamos na constatação de que é mais fácil haver discordância do que concordância, porém incluo na sua argumentação a hipótese do médium trazer informações equivocadas. Esta hipótese, de fato, existe e tem causas variadas.

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    1. Sim Vital, concordamos de que há uma fácil discordância, mas esta tem se dado pelo fato de médiuns orgulhosos não confirmarem (não permitirem aos Espíritos isto) informações que tem vindo primeiramente por médiuns outros que não eles, é o personalismo vigente em alguns. O Antônio Baracat foi muito feliz ao me contestar acima a respeito do Luciano dos anjos e do José passini com suas críticas fundadas na pretensão de terem eles a verdade, já dialoguei por e-mail com o Passini e o que ele me disse foi de uma arrogância e falta de respeito à opinião alheia característico de quem possui (pensa possuir) os critérios reais para a análise das obras mediúnicas, desrespeitando o fato de que os Espíritos tbm tem as suas opiniões e quanto às opiniões dos Espíritos, quer sejam encarnados quer sejam desencarnados em relação à volta de Allan Kardec como Chico Xavier, há testemunhos e fatos específicos quanto a isto, basta consultarmos artigos de Marlene Nobre, Geraldinho Lemos Neto, o próprio aqui citado Antônio Baracat, as comunicações mediúnicas vindas por Carlos Baccelli e Antônio Baduy Filho e até uma vinda do Espírito Toulouse- Lautrec através do excêntrico Gasparetto.

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  15. Sim Vital, concordamos de que há uma fácil discordância, mas esta tem se dado pelo fato de médiuns orgulhosos não confirmarem (não permitirem aos Espíritos isto) informações que tem vindo primeiramente por médiuns outros que não eles, é o personalismo vigente em alguns. O Antônio Baracat foi muito feliz ao me contestar acima a respeito do Luciano dos anjos e do José passini com suas críticas fundadas na pretensão de terem eles a verdade, já dialoguei por e-mail com o Passini e o que ele me disse foi de uma arrogância e falta de respeito à opinião alheia característico de quem possui (pensa possuir) os critérios reais para a análise das obras mediúnicas, desrespeitando o fato de que os Espíritos tbm tem as suas opiniões e quanto às opiniões dos Espíritos, quer sejam encarnados quer sejam desencarnados em relação à volta de Allan Kardec como Chico Xavier, há testemunhos e fatos específicos quanto a isto, basta consultarmos artigos de Marlene Nobre, Geraldinho Lemos Neto, o próprio aqui citado Antônio Baracat, as comunicações mediúnicas vindas por Carlos Baccelli e Antônio Baduy Filho e até uma vinda do Espírito Toulouse- Lautrec através do excêntrico Gasparetto.

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  16. Oi, Leonardo! Esta avaliação do orgulho é algo muito subjetivo. Alguém poderia dizer que tal médium é orgulhoso por não admitir que está em erro. Daí não temos base segura para julgar qual médium estaria com a verdade. Abraço!

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  17. Segundo relatos no livro "Chico, Diálogos e recordações" do Carlos Alberto Braga Costa, relatos estes de lembranças do Arnaldo Rocha, colaborador da doutrina já desencarnado, que foi casado com o espírito Meimei, que trabalhou em alguns livros com o Chico, Chico Xavier foi Ruth Céline Japhet, uma médium que colaborou com Kardec na codificação do Livro dos Espíritos e do Evangelho Segundo o Espiritismo.

    Não sei se os comentários anteriores levaram em conta essa afirmação, mas eu acho bem esclarecedora e acredito sim, que seja mais palpável as características espirituais do Chico.

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    1. Logo Chico não poderia ser Kardec, já que à epoca do Livro dos Espíritos as duas individualidades (Kardec e Japhet) conviveram juntas...e portanto mais condizente com uma linha de continuidade na mediunidade, uma vez que Japhet era médium, assim como o foi Chico Xavier.

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  18. Obrigado pelos comentários, Mariana.

    Também já tinha ouvido falar desta possibilidade do Chico ter sido a Japhet. Só um detalhe: esta médium colaborou apenas para o Livro dos Espíritos. Depois disso Kardec e Japhet se afastaram embora ela tenha continuado trabalhando como médium sonâmbula.

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  19. Oi Vital! Obrigada pela correção, achei que ela tinha contribuido ativamente nas duas obras. Dentre as diversas palestras e os diversos estudos que participei, essa foi a versão séria e mais defendida... parabéns pelo blog! É sempre bom discutir temas saudáveis e manter a mente aberta para com a opinião do outro :)

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  20. Quanto o Chico e Kardec, estavam os dois reencarnados na época que Jesus estteve fisicamente entre nós.
    Chico fora uma filha de Emmanuel, e Kardec fora o centurião responsável pela guarda e vigilância, de Jesus quando fora preso numa cela.
    A questão que gostaria de chamar atenção, seria que buscassem identificar o que era que faltaria a Kardec completar, e ter que voltar para terminar.
    Kardec atualmente está no Brasil reencarnado, na Capital de Minas Gerais, mas não nasceu no Brasil.
    Como aconteceu igual a Jesus, de não ser reconhecido, também Kardec não está sendo reconhecido, uma vez que os Espíritas esperem que Kardec apareça com luzes piscando na testa informando que ele é Kardec.
    Kardec nesta reencarnação, é uma pessoa muito simples, mantendo as mesmas carecteristicas narradas pelo Espírito de Conde Rochester, em um dos seus livros.
    Seu trabalho atual, é o de levar a humanidade a caminhar no conhecimento que Deus existe. A fé raciocinada tem que estar baseada pelo alicerce do conhecimento que Deus existe, e não na crença que Deus exista.
    Pergunto a todos vós: -Vocês acham que Deus sendo a inteligência suprema do Universo, não teria inteligência suficiente capaz de fazer que o Homem consiga provar fisicamente, a Sua existência?
    Evidente que sim! Kardec nesta sua nova existência já vem ensinando a algumas pessoas, através da ciência a aprenderem como provar fisicamente, que Deus existe.
    Usando apenas a visão do raciocínio, através da razão logica, seus trabalho apresenta 4 grandes alicerces do conhecimento, de importância para a humanidade. Provar cientificamente que Deus existe; que o Universo foi criado por Deus; que existe anterior ao Universo um ambiente como sendo a origem, (Avalon) onde nasce o Espírito pela criação Divina; e por fim explica a fonte matricial da origem do "Amor".
    Agradeço vossa atenção.

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  22. Chico Xavier não é Kardec! Dora Incontri

    As afirmativas sobre reencarnações - Um exemplo positivo de um estudo com critério é Eu sou Camille Desmoulins, de Luciano dos Anjos e Hermínio Miranda. São centenas de páginas de pesquisa, em que a personalidade em questão participou, fez regressão de memória, e o autor realizou exaustivas buscas de documentos históricos etc. Outro estudo sério é o de Hernani Guimarães de Andrade, com personagens desconhecidas – crianças com lembranças de outras vidas – em seu livro Reencarnação no Brasil. (De passagem, fica aqui a nossa carinhosa vibração ao Hernani, desencarnado há alguns dias.) Isso apenas para citar autores brasileiros. No plano internacional, há, por exemplo, a excelente pesquisa feita por Ian Stevenson.

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  23. Chico Xavier não é Kardec! Dora Incontri


    A identidade do eu

    Um dos pontos fundamentais demonstrados pelo espiritismo, que aliás se insere plenamente na tradição socrático-platônica-cristã, é a idéia de uma identidade individual, permanente, que está em progresso e mutação, mas guarda um eu reconhecível, com características próprias de personalidade, com memórias e potencialidades particulares. Até os Espíritos puros, que atingiram a perfeição, cuja personalidade nos é difícil examinar, mantêm, segundo a doutrina espírita, ainda e sempre sua individualidade.
    Nos estudos criteriosos de reencarnação, essa verdade salta aos olhos: ninguém poderia negar que Luciano dos Anjos é Camille Desmoulins. As duas individualidades são parecidíssimas. Até nos traços físicos. E isso não é tão incomum. Ian Stevenson faz um estudo intrigante dos sinais de nascença. Às vezes, a ligação com a encarnação anterior é tão vívida, que a criança nasce até com marcas do tipo de morte que teve ou algum trauma sofrido.

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  24. Chico Xavier não é Kardec! Dora Incontri

    O caso Chico-Kardec

    Poderia escrever muitas páginas com todos os pontos de total dissemelhança entre a personalidade de Kardec e de Chico. Em primeiro lugar, estabeleçamos alguns parênteses. O que sabemos de mais sólido sobre outras existências de Kardec – o resto são inoportunas especulações – são as duas que ele aceitava: a de druida e a de Jan Huss (esta, segundo informação que Canuto de Abreu teria visto em seus manuscritos, antes da Segunda Guerra). Mas nos três momentos conhecidos, dá para notar a coerência de uma personalidade corajosa, viril, segura, austera, de mente límpida e clara (o estilo de Jan Huss é o mesmo de Kardec, simples e cristalino, preciso e firme) e sempre dedicada à educação. Os druidas eram sacerdotes-educadores, Huss foi reitor da Universidade de Praga e Rivail/Kardec foi educador durante mais de trinta anos na França. Quanto ao seu estilo, ele mesmo adverte que não tinha vocação poética, não apreciava metáforas, mas queria atingir o máximo de didatismo e simplicidade. Para isso, tanto Huss quanto Kardec escreveram gramáticas.
    Huss desafiou a Igreja Católica e morreu cantando na fogueira em 1415, depois de ter escrito cartas belíssimas da prisão, mostrando sua firmeza e serenidade. Kardec desafiou a Ciência oficial, a religião tradicional e todo sistema acadêmico estabelecido, fundando um novo paradigma para o conhecimento humano, numa síntese genial. Quando estudamos sua vida e sua personalidade, vemo-lo mover-se com absoluta segurança de si, com total equilíbrio, desde os primeiros textos pedagógicos aos 24 anos, até a redação da última Revista Espírita, que deixou pronta antes de morrer. Os próprios Espíritos Superiores o chamam de mestre. O Espírito da Verdade o trata de forma amorosa, aconselhando-o sempre com respeito ao seu livre-arbítrio, à sua capacidade intelectual e à sua estatura moral.
    Kardec se ocultou tanto atrás da obra, pela sua extrema modéstia e reserva (que não era a humildade mística de Chico, que se autodemoninava verme, besta, pulga, cisco…), que os próprios adeptos do espiritismo não sabem aquilatar-lhe a grandeza.

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  25. Chico Xavier não é Kardec! Dora Incontri

    Agora, analisemos a pessoa Chico Xavier, que conheci desde a minha primeira infância. Trata-se de uma personalide doce, amorosa, bastante feminina, emocional, mística, com forte vocação literária e poética (ao contrário de Kardec) mas uma personalidade fraca. Basta ver sua relação com Emmanuel. Seu guia espiritual, aliás forte e altivo, sempre manteve com Chico uma postura disciplinar, rígida, admoestando-o se o via fraquejar.
    Vêem-se diversas situações desse tipo, na leitura do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, que considero a biografia mais confiável e melhor bem escrita, porque feita por um profissional do jornalismo, entre tantas que mais parecem relatos de vida de santo da Idade Média, pela linguagem melada, pela louvação exagerada e pelo cunho miraculoso. Basta lembrar de Chico, gritando em pânico, porque o avião, em que estava, ameaçava cair e Emmanuel, diante dele, dizendo: “Dá testemunho da tua fé, da tua confiança na imortalidade! (…) morra com educação!”. Este o Espírito que enfrentou a fogueira, cantando, sem retirar uma palavra do que dissera?? A resposta, o próprio Emmanuel já deu ao Chico certa vez: “Meu filho, você é planta muito fraca para suportar a força das ventanias. Tem ainda muito o que lutar para um dia merecer ser preso e morrer pelo Cristo.”
    Noutras ocasiões, os próprios encarnados tiveram de adverti-lo severamente, como no caso da adulteração do Evangelho segundo o Espiritismo, na década de 70, que levou Herculano Pires a escrever um livro, Na Hora do Testemunho, no qual quase obrigou Chico à retratação pública, por ter apoiado indiretamente a edição adulterada.
    Chico é, pois, um Espírito bom, em processo de resgate e regeneração, ainda enfrentando conflitos internos e desequilíbrios e tendo necessidade do freio curto de Emmanuel para se manter na linha das próprias obrigações. Nunca, diga-se, ele mesmo se viu ou se assumiu de outra forma. Kardec, ao contrário, já 600 anos atrás não revela conflito, não se mostra abalado por nada. Seu companheiro de Reforma, Jerônimo de Praga, chegou a abjurar, com medo da fogueira. Arrependeu-se depois e enfrentou a morte com galhardia. Mas em Jan Huss não há hesitação ou fraqueza, apenas a altivez do Espírito que já atingiu a estatura de um missionário.
    Da mesma forma Kardec. Nem sabemos o quanto ele sofreu e foi perseguido, pois não se queixava. Apenas nas entrelinhas de Obras Póstumas, quando se refere por exemplo à Sociedade Espírita de Paris como um ninho de intrigas, é que de longe vislumbramos o que deve ter passado. Mas nunca o vemos abatido ou choroso.

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  26. Chico Xavier não é Kardec! Dora Incontri

    Quanto à linguagem de Chico é também oposta à de Kardec. Trata-se de uma linguagem literária, ornamentada, própria do médium – pois sabemos que o médium influencia as comunicações. Se Chico não tinha cabedal literário nesta vida, é certo que o trouxe de outras, para se tornar o intérprete de tantos literatos do Além. Se Kardec tivesse escrito, por exemplo, Mecanismos da Mediunidade, seria certamente numa linguagem bem mais objetiva, menos literária e mais digerível.
    Vou mais longe. Sem ofensa ou menosprezo pelo grande Espírito de Emmanuel, ele próprio fica bem abaixo da estatura espiritual de Kardec. Basta lembrar que enquanto Jan Huss estava morrendo na fogueira por criticar os abusos da Igreja e duzentos anos depois, seu discípulo Comenius estava inaugurando a Pedagogia moderna, em oposição à educação jesuítica; Emmanuel – leia-se Manuel da Nóbrega ¬– estava ainda a pleno serviço da Igreja, imerso no projeto de catequese jesuítica. Tanto ele quanto Anchieta talvez tivessem suas críticas ao movimento de que participavam e sem dúvida deram contribuição meritória ao início da educação brasileira. Mas estavam ainda com as correntes mais conservadoras da história, ao passo de Huss (depois Kardec) inaugurara já novas relações entre Deus e o homem, sendo retomado na Reforma de Lutero e aprofundado na proposta educacional de Comenius, que estava a anos luz adiante da proposta jesuíta.
    Com isso, não estou diminuindo a importância nem da personalidade histórica de Manuel da Nóbrega, nem do Espírito Emmanuel, entidade que respeito e amo muito, nem menosprezando a obra que fez por intermédio do Chico. Mas é preciso reconhecer a superioridade de Kardec, coisa que tanto Emmanuel, quanto Chico, sempre reconheceram. Certo dia disse Emmanuel a Chico – e esta é uma passagem conhecida de todos – que se ele, Emmanuel deixasse Jesus ou Kardec, o pupilo deveria deixá-lo. Ora, o guia se submetia a Kardec, como Kardec poderia ser seu tutelado?

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  27. Chico Xavier não é Kardec! Dora Incontri

    O que está por trás dessa idéia

    Tudo isso poderia não passar de uma discussão vazia, simples questão de opinião, sem maiores conseqüências. Mas vejo graves problemas nessa polêmica e só por isso meti-me a falar no assunto. Afirmar que Chico Xavier é reencarnação de Kardec é submeter Kardec ao Chico… logicamente, pela lei da evolução, o mais recente é mais evoluído e portanto vai mais adiante do que o anterior. O que se esconde por trás dessa idéia subliminar, implícita na tese de um ser reencarnação do outro? É que abandonamos, ou pelo menos desvalorizamos, os critérios de racionalidade, objetividade, cientificidade, além dos aspectos pedagógicos e da linguagem clara e democrática de Kardec, com todo seu pensamento de vanguarda – para valorizarmos mais a linguagem melíflua (muitas vezes piegas) de Chico, o espiritismo visto predominantemente como religião e os aspectos conservadores tanto do pensamento do médium, quanto de Emmanuel.
    Querem ver um exemplo? Kardec, em pleno século XIX, aclamava todas as conquistas da emancipação feminina. Em artigos na Revista Espírita, apóia a revivindicação do voto feminino, parabeniza as primeiras mulheres a se formarem médicas…exalta a participação intelectual da mulher. Emmanuel não deixa de mostrar em diversas passagens de seus livros, ranços de machismo lusitano, romano e da igreja, sempre colocando a mulher ideal como a mais submissa e calada possível.
    A tese de que Chico seria Kardec, desqualifica Kardec e exalta indevidamente Chico Xavier, colocando-o num pedestal de idolatria que nenhum ser humano deve ocupar. E isso está bem situado nos rumos que o movimento espírita brasileiro tem tomado: trata-se de um movimento que exalta personalidades mediúnicas (quando Kardec mal nos deixa conhecer o nome dos médiuns que trabalhavam com ele, porque não se constrói liderança em mediunidade, como os antigos pajés da tribo ou as passadas pitonisas da Antigüidade), preferindo o emocionalismo à racionalidade, o igrejismo ao debate filosófico e científico.
    É por isso que meu trabalho tem sido no sentido de resgatar Kardec e seus antecessores diretos: Comenius, Rousseau, Pestalozzi – todas personalidades de vanguarda, com pensamento social avançado, com projetos libertários de educação. É desse caldo cultural que nasceu o espiritismo. Transplantado para o Brasil, ganhou as cores místicas da cultura católica, de herança jesuítica, que formou a nação brasileira. É verdade que apenas um povo com o nosso coração e com a criatividade e a intuição mediúnicas como as nossas poderia acolher o espiritismo. É verdade que Emmanuel continuou a sua obra de primeiro educador do Brasil e fez bem a sua parte, por intermédio do Chico, que também fez a sua. Mas não é por isso que devemos colocar os carros na frente dos bois e perder o raíz pedagógica, racional e consistente que nos identifica. E essa raíz é representada por Kardec, que por todas as razões vistas e muitas outras que não é possível comentar aqui, não reencarnou como Chico, não reencarnou ainda, porque teríamos de reconhecê-lo por sua mente poderosa, por sua liderança equilibrada e segura e por trazer uma contribuição muito melhor que a de Chico e mesmo melhor que a do próprio Kardec, pois senão não haveria razão para reencarnar-se.




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  28. Dora Incontri é paulistana, nascida em 1962. Jornalista, educadora e escritora. Suas áreas de atuação são Educação, Filosofia, Espiritualidade, Artes, Espiritismo. Tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em Filosofia da Educação pela USP. É sócia-diretora da Editora Comenius e coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita. Docente de pós-graduação pela Universidade Santa Cecília. Dirige em São Paulo, o Espaço Pampédia, um centro de educação e cultura, uma incubadora de ideias. Tem mais de 30 livros publicados. Livros sobre Educação, Filosofia, Espiritualidade; livros didáticos; livros psicografados.
    Trabalha em prol do diálogo inter-religioso, milita por uma nova educação, que inclua interdisciplinaridade, espiritualidade, autonomina do educando, com mudança radical da escola tradicional. Inspira-se nos grandes clássicos da Educação, como Comenius, Rousseau e Pestalozzi, que tinham uma visão integral do ser humano.
    Politicamente, se põe a favor de uma transformação social global em que o ser humano seja o valor principal e acredita que possamos fazer uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna. Anarquista, graças a Deus. De um anarquismo cristão, à moda de Tolstoi e de Gandhi.

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  29. Divaldo franco responde: Chico seria reencarnação de kardec?

    De uns tempos para cá, muitos companheiros do Movimento Espírita esposam a idéia, de que Chico Xavier é a reencarnação de Allan Kardec.
    No Livro “O Toque de Reunir” Editado pela Federação Espírita Brasileira – FEB, nos anos de 1.939, traz em seus relatos mensagens psicografadas atribuídas a Allan Kardec, recebidas pelo médium Frederico Junior, na Sociedade Espírita “Fraternidade” nos anos de 1.888 e 1.889.
    No Livro Allan Kardec – Volume III, também editado pela FEB, em 1.980, na pagina 380, do Capitulo XXV, encontramos: Mensagem do Espírito Allan Kardec, no Grupo Espírita Ismael anexo a FEB, em 14 de Junho de 1.979, psicografada pelos médiuns Olimpio Giffone e Hernani T. Sant’Anna.

    -Como explicar? Chico da primeira consulta não havia ainda encarnado, aconteceria somente em 1.902, na segunda já estava encarnado na época da divulgação das mensagens. Onde está a verdade? Podemos admitir que existam “modismos” por parte de alguns grupos responsáveis por instituições espíritas?
    E o que terá de importância “suposta verdade”.

    R – Na minha humilde opinião, isso não tem a menor importância, devemos nos ater apenas ao que as duas personalidades realizaram em prol do bem de todos aqueles que foram esclarecidos e consolados, São duas vidas totalmente voltadas ao bem do próximo. São duas almas que se dedicaram ao trabalho exaustivo por amor a Jesus e ao próximo, a ponto de comprometerem a própria saúde. Nós respeitamos aos dois notáveis irmãos.

    site http://www.redeamigoespirita.com.br

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  30. Chico Xavier é Karde ?


    1 – Com a morte de Chico Xavier recrudesceu no meio espírita a idéia de que o grande médium de Uberaba seria a reencarnação de Allan Kardec. O que lhe parece?
    A Terra é a morada da opinião, principalmente quando se fala em reencarnação. É quase um jogo de adivinhação, no movimento espírita, a identificação de gente do passado na pele de gente do presente. Como Chico é a personalidade espírita mais ilustre de nosso tempo, natural que se tenda a associá-lo a algum vulto do Espiritismo. Antes que essa idéia tomasse corpo, falava-se que Chico teria sido uma das médiuns que colaboraram na Codificação.
    2 – Essa associação Kardec/Chico pode trazer algum problema para o movimento espírita?
    Não, enquanto estiver nos domínios da especulação pessoal, até porque temos direito à imaginação. Haverá problemas se acontecer uma solenização, formando-se grupos pró e contra, empenhados em proselitismo, a gerar dissensão, com aquela lamentável tendência de menosprezo às convicções alheias, a situar por ingênuos e ignorantes os que defendem idéias diferentes das nossas.
    3 – Em que a Doutrina Espírita pode ser beneficiada com o reconhecimento dessa identidade entre ambos?
    Doutrinariamente, não acrescentaria um til aos princípios espíritas. Haveria apenas o cumprimento de uma previsão do próprio Kardec, de que reencarnaria no começo do século, com base numa informação da espiritualidade, segundo a qual deveria complementar seu trabalho em nova existência. Está numa manifestação publicada no livro “Obras Póstumas”.
    4 – Isso não é suficiente para estabelecer a conexão entre Kardec e Chico?
    Para que isso acontecesse a informação deveria passar pelo critério da universalidade, defendido pelo próprio Kardec. Vários Espíritos, através de vários médiuns deveriam confirmá-la, o que não aconteceu.
    5 – Não é ponderável o argumento de que Chico completou a obra de Kardec?
    Quanto ao aspecto filosófico e nas conseqüências religiosas, a Doutrina está inteira nas duas obras básicas, O Livro dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo. No aspecto científico tenderá a desenvolver-se sempre, acompanhando a ciência humana, como o próprio Kardec sugeria. Entendo que Chico não completou o trabalho de Kardec. Apenas o desdobrou, ampliando o que está em síntese na Codificação.
    6 – Você admite que Chico possa ser a reencarnação de Kardec?
    Ninguém, além de Chico, mereceria estar nessa posição, pela grandiosidade de sua obra. Entretanto, tenho dificuldade para aceitar, porquanto ambos são bem diferentes. O Espírito não muda tanto, em tempo tão breve, no contexto reencarnatório. Psicologicamente Chico está muito mais perto de um Francisco de Assis. Obviamente, não estou pretendendo que seja a reencarnação do santo. É apenas uma comparação.
    7 – Como poderemos ter uma certeza a respeito do assunto? Costuma-se dizer que o tempo é o senhor da verdade. Individualmente, saberemos quando tivermos acesso à historiografia espírita, após o nosso retorno à vida espiritual. Coletivamente, na Terra, passados alguns decênios e superadas as apreciações emocionais, haverá suficiente isenção para favorecer uma visão mais realista, a fim de que a verdade apareça.
    8 – Até lá, qual deve ser nossa postura?
    De absoluta tranqüilidade quanto ao assunto, sem nos envolvermos em polêmicas estéreis. Há assuntos mais urgentes e importantes a tratar, como a própria divulgação dos princípios espíritas, em que Chico foi campeão. Somos todos convocados a esse mister, com o exemplo de uma ação consciente e disciplinada, voltada para o Bem.

    Richard Simonetti

    site: http://www.richardsimonetti.com.br/pingafogo/exibir/14

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  31. Porque é que há tanto mistério em torno de Allan Kardec? Nas «Obras Póstumas», que não faz parte da codificação, diz que ele voltaria para completar a sua obra. Uns dizem que o Allan Kardec poderia ter sido o Chico, outros dizem que podia ser o Divaldo Franco porque tem todo o perfil de educador, outros dizem que podia ser o Raul, outros dizem que ele está no mundo espiritual, se está porque é que ele não se comunica, se ele se comunica, se usa pseudônimos ou não usa, porquê tanto mistério quando as coisas são tão simples?

    J. Raul Teixeira – Existem nessas suas abordagens algumas questões equivocadas. Há muitos anos, Chico Xavier disse-me, pessoalmente, numa conversa que tivemos em Uberaba, que a mensagem mais autêntica de Allan Kardec que ele tinha lido, tinha sido recebida pela médium brasileira D. Zilda Gama, professora, que se achava num livro chamado «Diário dos Invisíveis». Eu procurei esse livro, que está esgotado, encontrei-o e estava lá a mensagem de Allan Kardec. Depois disso, nós tivemos uma mensagem de Allan Kardec recebida por vários médiuns na França, no Brasil. Como é que nós podemos dizer que o Chico Xavier é Allan Kardec se ele dizia que a D. Zilda Gama recebera a mais autêntica mensagem? Se enquanto Chico estava encarnado outros médiuns receberam mensagens de Allan Kardec? O «Reformador» publicou essas mensagens. Então, não é que nós queiramos fazer complexidade, é que as pessoas ficam tirando proveito da ignorância alheia. Quanto menos o povo sabe, eu posso dizer as minhas tolices. Agora as pessoas dizem isso, alegam que era por ele ser humilde; então ele enganou-me, porque podia ser humilde e não dizer nada. Mas se ele me disse aquela mensagem, ele era merecedor de crédito, eu não podia duvidar do que falava. Se ele diz a outras pessoas a mesma coisa, ele não podia estar a fingir, senão eu perco o crédito que eu dava à mediunidade de Chico Xavier e ao homem que ele era. De modo que não existe confusão, existem exploradores. O Chico estando desencarnado, toda a gente fala dele o que bem entende, o que bem deseja, e ele não está aí para defender-se, de modo que nós, os espíritas é que temos de ter bom-senso, e bom-senso e água fluidificada não nos fazem mal jamais. Eu não posso acreditar em tudo o que dizem, eu tenho que ver aquilo que tem senso, que tem nexo, e se Allan Kardec estivesse aqui reencarnado, qual seria a vantagem disso para nós? O nosso problema é viver o Espiritismo e não Allan Kardec. Porque também já dizem que Jesus Cristo está aqui reencarnado, e no Brasil há um que diz ser Jesus Cristo.


    Entrevista concedida pelo Dr. José Raul Teixeira ao Jornal de Espiritismo, da ADEP, Portugal, no 6º Congresso Espírita Mundial, Valência, Espanha, Outubro 2010)

    site: http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2011/07/chico-xavier-nao-foi-kardec-afirma-j.html

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  32. As diversas reencarnações de Chico Xavier
    No livro “Chico, Diálogos e Recordações”, o autor Carlos Alberto Braga realiza um trabalho sério e dedicado por quatro anos com Arnaldo Rocha, que teve quase 50 anos de convivência com Chico Xavier. Arnaldo revelou uma série de reencarnações de si mesmo e de “Nossa Alma Querida”, como se refere a Chico. Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que Chico Xavier participava. O nome era “Grupo Coração Aberto”, onde muitas revelações sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas.

    O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além”. Dentre várias encarnações de Francisco Cândido Xavier, algumas já foram elucidadas:

    Hatshepsut (Egito) (aproximadamente de 1490 AC a 1450 AC)

    Era uma farani – feminino de faraó – que herdou o trono egípcio em função da morte do irmão. A regência dela foi muito importante para o Egito, já que suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial. Trouxe ao povo um pensamento intrínseco e mais religioso. Viveu numa época em que surgiram as escritas nos papiros, o livro dos mortos. Hatshepsut foi muito respeitada e admirada pelo povo egípcio. Obesa e diabética, com câncer nos ossos, desencarnou em torno dos 40 anos, por causa de uma infecção generalizada. Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos.

    Chams (Egito) (por volta de 800 AC)

    Rainha do Egito durante o império babilônico de Cemirames. Vários amigos de Chico Xavier também estavam encarnados na época, como Camilo Chaves, o próprio Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de Chams.

    Sacerdotisa (Delphos-Grécia) (cerca de 600 AC)

    Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a sacerdotisação.

    Lucina (Roma-Itália) (aproximadamente 60 AC)

    Lucina era casada com o general romano chamado Tito Livonio (Arnaldo Rocha reencarnado), nos tempos da revolução de Catilina. Nesta jornada, Lucina teve como pai Publius Cornelius Lentulus Sura, senador romano, avô de Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).

    Flavia Cornélia (Roma-Itália) (de 26 DC a 79 DC)

    Nesta encarnação, Chico Xavier era filha do senador romano Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel). Arnaldo Rocha confidenciou que quando Chico se lembrava da reencarnação de Flavia sentia muitas dores, porque ela teve hanseníase. Também se percebia um forte odor que se exalava.

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  33. As diversas reencarnações de Chico Xavier

    Lívia (Ciprus, Massilia, Lugdunm e Neapolis) (de 233 DC a 256 DC)

    Foi abandonada numa estrada e achada por um escravo, que trabalhava como afinador de instrumento, e tinha o nome de Basílio (Emmanuel reencarnado). Ele a adota e coloca o nome de Lívia – ler Ave Cristo. Nesta ocasião, Arnaldo Rocha era Taciano, um homem casado que tinha uma filha chamada Blandina (Meimei reencarnada).

    Certa vez, os três se encontraram e Taciano chegou a propor uma relação conjugal com Lívia, que era casada com Marcelo Volusian.

    Quando a proposta foi feita, Lívia alertou que todos tinham um compromisso assumido, tanto Taciano com sua esposa, quanto ela com o seu marido.

    Na oportunidade, Lívia disse: “Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança. Imagina ela ter uma referência de pais que abandonam esses compromissos.

    Confiemos na providência divina porque nos encontraremos em Blandina num futuro distante”, numa clara alusão ao primeiro encontro entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, na Rua Santos Dumont, em Belo Horizonte, em 1946, quando o médium revelou as mensagens de Meimei do Plano Espiritual.

    Clara (França) (por volta de 1150 DC)

    Chico Xavier, quando esteve na França, foi nas ruínas dos Cátaros e se lembrou quando, em nome da 1ª Cruzada, toda uma cidade foi às chamas. Essa lembrança foi dolorosa para Chico. No século seguinte, a 2ª Cruzada foi coordenada por Godofredo de Buillon (Rômulo Joviano encarnado – patrão de Chico Xavier na Fazenda Modelo em Pedro Leopoldo), que tinha um irmão chamado Luis de Buillon (Arnaldo Rocha reencarnado), casado com Cecile (Meimei ou Blandina reencarnada). Godofredo e Luis tinham mais um irmão, com o nome de Carlos, casado com Clara (Chico Xavier, reencarnado).

    Meimei, no livro “Meimei Vida e Mensagem”, de Wallace Leal Rodrigues, descreve todos esses nomes, sem falar das reencarnações, e se refere a Chico como quem tem o afeto das mães, numa clara citação das várias encarnações femininas que teve o médium: “… Meu afeto ao Carlos, Dorothy, Lucilla, Cleone e a todos os que se encontram mencionados em nossa história, sem me esquecer do Chico, a quem peço continue velando por nós com o afeto das mães, cuja ternura é o orvalho bendito, alertando-nos para viver, lutar e redimir” (mensagem psicofônica de Meimei pelo médium Chico Xavier, em 13 de agosto de 1950).

    Lucrezja di Colonna (Itália) (Século XIII)

    Nesta encarnação, Chico Xavier nasceu na família de Colonna, assim como Arnaldo Rocha, que era Pepino de Colonna, e Clóvis Tavares, na época Pierino de Colonna. Os três viveram na época de Francisco de Assis e tiveram contatos, encarnados, com este espírito iluminado.

    Joanne D’Arencourt (Arras-França) (Século XVIII)

    Joanne D’Arencourt fugiu da perseguição durante a Revolução Francesa sob a proteção de Camile Desmoulins (Luciano dos Anjos, reencarnado). Veio desencarnar tuberculosa em Barcelona em 1789.

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  34. As diversas reencarnações de Chico Xavier

    Joana de Castela (Espanha) (1479 a 1556)

    Joana de Castela era filha de reis católicos – Fernando de Aragão (Rômulo Joviano, encarnado) e Isabel de Castela. Casou-se com Felipe El Hermoso, neto de Maximiliano I, da Áustria, da família dos Habsburgos. O casamento foi político, mas apressado pelo grande amor que existia. Desde criança, Joana via espíritos e, por viver numa sociedade católica, era considerada como louca. Com a desencarnação dos pais de Joana, o marido Felipe e, o pai dele, Felipe I (Arnaldo Rocha reencarnado) disputavam o trono.

    Para evitar que Joana de Castela assumisse, acusaram ela de louca, porque via e falava com os espíritos. Depois que Felipe desencarnou, Joana foi enclausurada por 45 anos em Tordesilhas, na Espanha. A dor era muito grande, mas o que a consolava era o contato com os espíritos. A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier. Foi uma espécie

    de preparação para o que viria. Chico sempre foi muito popular, mas fazia questão de sair do foco para que a Doutrina Espírita fosse ressaltada.

    Ruth Céline Japhet (Paris-França) Encarnação anterior à de Chico

    Xavier (1837/1885)

    Sua infância lembra os infortúnios de Chico Xavier, tal a luta que empreendeu pela saúde combalida. Era médium desde pequena, mas só por volta dos 12 anos começou a distinguir a realidade entre este mundo e o espiritual. Na infância, confundia os dois. Acamada por mais de dois anos, foi um magnetizador chamado Ricard quem constatou que ela era médium (sonâmbula, na designação da época), colocando-a em transe pela primeira vez. Filha de judeu, Ruth Céline Japhet contribuiu com Allan Kardec para trabalhar na revisão de “O Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, durante as reuniões nas casas dos Srs. Roustan e Japhet. Isso pode explicar por que Chico sabia, desde pequeno, todo o Evangelho. Em palestra proferida em Niterói no dia 23 de abril, o médium Geraldo Lemos Neto citou este fato: “Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. A história de Chico Xavier todos nós sabemos. Ele somente veio ter contato com a Doutrina Espírita aos 17 anos de idade”, finalizou.

    Para contrariar o pressuposto de que Chico Xavier foi Allan Kardec, o próprio médium mineiro relatou a admiração pelo codificador em carta publicada no livro “Para Sempre Chico Xavier”, de Nena Galves: “Allan Kardec vive. Esta é uma afirmativa que eu quisera pronunciar com uma voz que no momento não tenho, mas com todo o meu coração repito: Deus engrandeça o nosso codificador, o codificador da nossa Doutrina. Que ele se sinta cada vez mais feliz em observar que as suas idéias e as suas lições permanecem acima do tempo, auxiliando-nos a viver. É o que eu pobremente posso dizer na saudação que Allan Kardec merece de todos nós.

    Sei que cada um de nós, na intimidade doméstica, torná-lo á lembrado e cada vez mais honrado não só pelos espíritas do Brasil, mas de todo o mundo. Kardec vive”.

    PUBLICADO NO JORNAL CORREIO ESPÍRITA EM JUNHO DE 2010

    site: http://chico-xavier.com/chico-xavier-suas-vidas/

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  35. O confrade mineiro, que foi casado com Meimei e amigo bem próximo de Chico Xavier, fala sobre seu convívio com o saudoso médium e diz que Chico e a Srta. Japhet são reencarnações do mesmo Espírito.

    Existem também informações de que Chico Xavier teria sido a encarnação de Allan Kardec. Contudo você tem dito que ele foi a reencarnação da Srta. Japhet, médium contemporânea de Kardec. Pode comentar sobre essa controvérsia?

    O campo da fantasia pulula lamentavelmente no meio espírita. De Hutsepsup, princesa egípcia, por volta de 3.256 a.C., até 1890 quando desencarnou na Espanha, em Barcelona, todas as reencarnações de Chico Xavier foram em corpos femininos, pois ele é um Espírito feminino. Somente agora, nesta última existência, com vistas às suas responsabilidades, ele reencarnou como homem. Dialogando com Chico, falei-lhe de uma dúvida que era constante em meu pensamento. Consta que uma vez por mês, ou na casa do Sr. Roustan ou na casa do Sr. Japhet, Kardec levava o material que seria O Livro dos Espíritos, e o Espírito Verdade fazia correções, aconselhando sua publicação em 18 de abril de 1857. Na casa do Sr. Roustan, Kardec falava sobre a médium (C), na do Sr. Japhet dava o nome todo da médium, Ruth-Céline Japhet. Chico corrigiu-me a expressão Japhet, dizendo que a pronúncia é “Japet”! A família era judia. Indaguei-lhe quem era Ruth Japet.

    O que foi que o Chico lhe disse?

    Respondeu-me sorrindo: “Você está conversando com ela...”

    Assim, Chico Xavier foi contemporâneo de Kardec e era a Srta. Japhet?

    Ele mesmo disse isto a mim.

    Pode nos dizer qual foi a verdadeira relação entre Kardec e a Srta. Japhet?

    A Srta. Japhet era médium e ela sempre colaborou com ele, desde o início, quando se conheceram na casa da senhora Plainemaison. Kardec consultava os Espíritos por meio dela.

    Donde partiu a ideia de que Chico Xavier teria sido Kardec? Quem a postulou e em quais bases?

    De onde partiu eu não sei, não presto atenção em tolices. Deve ser de pessoas que não conhecem a Doutrina Espírita e que ficam falando uma bobagem destas.

    site: http://www.oconsolador.com.br/ano4/204/entrevista.html

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  42. Obrigado pelas informações Sra. Sanches. São volumosos informes e, particularmente, bastariam os ditos da entrevista com Arnaldo Rocha:
    http://www.oconsolador.com.br/ano4/204/entrevista.html

    Voltemos nossos melhores esforços para a regeneração moral do Planeta, começando pela nossa própria renovação para a verdadeira vida.

    Obrigado, Allan Kardec, pelo seu trabalho e exemplo, para todos nós.

    Obrigado também Chico Xavier, pela sua conduta na mediunidade moralizada nos postulados da caridade.

    Sigamos todos, com muita paz e muita ação no bem.

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  43. Nunca aprendi tanto com comentários na internet. Parabéns e obrigado a todos! Chico e Kardec agradecem!

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  44. Chico foi Kardec?
    Quem poderia responder essa pergunta melhor que o próprio Chico?
    Veja-se a resposta dada a J. Herculano Pires no seu programa de rádio No Limiar do Amanhã, na edição comemorativa do 1º aniversário do programa. A resposta dada à pergunta nº 10 elimina qualquer dúvida que ainda possa haver.

    http://www.herculanopires.org.br/nolimiardoamanha/especial1aniversario

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  45. Parabéns pelo blog e pela postagem! Muitos comentários extremamente elucidativos, especialmente os da Fernanda. Chico e Kardec são espiritos diferentes e de real grandeza. Vou favoritar o blog! Abraços!

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  46. Chico Xavier é a Reencarnação de Allan Kardec
    https://www.facebook.com/chicoekardec/?ref=bookmarks
    Pesquisas | Novas Evidências | Importância da tese | Testemunhos | Mensagens espirituais

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  47. Geraldo Lemos Neto "A volta de Allan Kardec em Chico Xavier"
    https://www.youtube.com/watch?v=xEoGDmKfeSw&t=25s

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  48. Chico Xavier reconhece (em assinatura) que é Allan Kardec
    https://www.youtube.com/watch?v=kY2foNsb2Ls&t=74s

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  49. Divaldo associa silêncio do espírito de Kardec à reencarnação como Chico Xavier
    https://www.youtube.com/watch?v=cFq0dlowJ28

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  50. Eurípedes Higino revela a Haroldo Dutra Dias 2 episódios em que o Chico reconhece ser Kardec
    https://www.youtube.com/watch?v=PzsUqOhA04M&t=89s

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  51. Chico foi kardec, leiamos os livros de inacio ferreira e pentateuco de emmanuel. Tem estudos por ai afirmando e citando livros com fatos de tais afirmativas... Dr google responde.

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  52. Infelizmente não podemos dar credibilidade ao testemunho de Arnaldo Rocha. No livro "Chico, diálogos e recordações" em 2006 Arnaldo diz que ele no sec. 19 foi um homem (Pablo Hernandez) casado com Dolores del Sarte Hurquesa Hernandez, que para ele teria sido Chico Xavier e q segundo as teorias de amigos dele, depois mudou de nome para Japhet...No livro "Meimei, vida e mensagem" de 1992, Arnaldo diz que no séc. 19 ele Arnaldo foi uma mulher Sabelo Hernandez...Se Arnaldo não sabe nem quem ele foi, como dar crédito ao que diz sobre Chico?

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  53. Estas situações são desmentidas no artigo abaixo
    Documentos históricos evidenciam que Chico Xavier não foi Ruth-Celine Japhet - Análise de arquivos do movimento espírita francês e brasileiro e das contradições dos autores dessa teoria www.vinhadeluz.com.br/site/noticia.php?id=2582

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